Bienal (II)
Dos três dias de visita a parte da Bienal ficam como referências pertinentes:
Os desenhos de Susan Hefuna. Uma obra baseada nas possibilidades ilimitadas do desenho, na potência (diria Aristóteles) deste meio para criar novos mundos, novos movimentos. Como com Lygia Pape voltamos a falar de beleza.
A instalação "Human Being" de Pascale Martin Theyrou, ou como uma comunidade africana pode servir de abrigo a outros mundos; diversos, complexos, estranhos e contraditórios num ambiente criado a partir de elementos materiais de construção de casas e de pigmentos de cores tão primárias, quanto essenciais.
A projecção de Paul Chan (artista presente na exposição Um Atlas de Acontecimentos/ Estado do Mundo) onde a citação de Sade é conjugada com sombras e planos picturais abstractos confirmando mais uma vez o trabalho conseguido deste artista em conjugar a dimensão espiritual da vida com a tecnologia mais sofisticada.
A obra de Cildo Meireles- um conjunto de seis espaços cúbicos de cores variadas e em gradação de intensidade numa síntese admirável entre conceptualiazação e matéria de côr e também numa delicada homenagem ao trabalho de Helio Oiticica.
apr
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
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